sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Guerra Socialista

As tropas socialistas Vizelenses estão em guerra e já há duas trincheiras bem definidas.
A questão é: quem atira a primeira granada? Francisco Ferreira ou Dinis Costa?
Mais uma vez, o aprendiz quer superar o mestre, como muitas vezes assistimos ao longo da história.
A cisão começou a ser conhecida aquando da vitória eleitoral em que Dinis Costa afirmou que a vitória fora sua, deixando de parte o líder da estrutura socialista, Francisco Ferreira.
Houve, ainda lugar, a reuniões com ausências suspeitas e entrevistas onde se nota que há uma paz muito podre e que pode rebentar uma verdadeira guerra nuclear a qualquer altura.
Nesta altura em que as facções contam o seu número de ogivas há imensos cenários que se afiguram, sobre os quais só se pode especular...
Um cenário que ganha força é o dá retirada de confiança politica por parte de Francisco Ferreira a Dinis Costa.
Com essa eventual retirada de confiança politica, a concelhia pode ordenar a Vítor Hugo Salgado (claramente posto de lado por Dinis Costa) que vote contra o orçamento autárquico de 2010 (repetidamente), fazendo ruir o executivo e provocando novas eleições autárquicas.
Será essa a intenção de Francisco Ferreira, quando afirma que se pode voltar a candidatar ao cargo de Presidente da Câmara?
Mais notícias nos próximos dias. ou não...

2 comentários:

  1. Este cenário de novas eleições, com o partido socialista repartido em dois, dinis costa ( independente) vs francisco ferreira (ps) vs coligação psd/cds/pp pode ser altamente prejudicial para a oposição. Independentemente dos resultados de umas novas e espectuladas eleições, a oposição perderia veriadores e mandatos na assembleia passando provavelmente para terceira força política. Não sendo provavelmente vontade da mesma que isso aconteça. Portanto o que poderá acontecer é o vhs votar contra o oraçamento e a coligação votar a favor e o vhs e o dr. ff ficarem numa posição desconfortavel no seio do partido. Pense nisso.

    ResponderEliminar
  2. O mal da nossa política é haver a ideia de que a oposição tem de estar sempre contra toda e qualquer medida tomada pelo executivo. Ora, se, em lugar de existirem permanentes acusações, se tentasse trabalhar em conjunto, resolvendo possíveis divergências, com certeza Vizela (e o país) estaria bem melhor. A verdade é que, depois de chegarem ao poder, os senhores nunca mais o querem largar e assistir ao sucesso dos discípulos é um osso duro de roer, principalmente quando se percebe que os discípulos têm mais capacidade do que os seus mestres...
    Seja como for, espero que o machado de guerra seja enterrado o mais depressa possível, pois todos ganharão com isso...

    ResponderEliminar