quarta-feira, 9 de agosto de 2017

À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta...


Depois de conhecer as listas dos candidatos de algumas forças partidárias, fiquei com aquela sensação de que há pessoas que não são capazes de separar as suas funções dos seus anseios…
A Independência é a desassociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado. É o estado de quem ou do que tem liberdade ou autonomia.
Bem sei que em política a moralidade não anda, necessariamente, de braço dado com a realidade mas, mesmo assim, não posso deixar de expressar a minha opinião.
Quando uma pessoa, fruto dos compromissos anteriormente assumidos, está moralmente condicionada, não deve assumir uma candidatura autárquica, uma vez que condiciona a actividade (mesmo que de forma velada) da primeira entidade para com a qual assumiu responsabilidade.
Tal como muitos, condenei a atitude de João Ilídio Costa (o tal que se ganhar a Câmara deixa os Bombeiros, se não volta para a Associação), tenho de dizer o mesmo de Armindo Faria (Cooperativa da Rádio Vizela), José Armando Branco (Banda Filarmónica de Vizela), João Vaz (Comissão de Festas), Mário José Oliveira (ACIV)….
Num tempo em que se pretende seriedade, não basta dizer que se é sério, é preciso passar essa imagem!
A todos os candidatos que estão nas associações, cooperativas e demais, deixo um apelo: suspendam os Vossos mandatos.
Lembrem-se da velha máxima: À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta…

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